Eis que chegou o dia em que finalmente coloquei minhas mãos em um PS4 e junto com ele o início da jornada para jogar e conhecer os exclusivos da Sony. O momento não poderia ser melhor! Com GoW Ragnarok no horizonte resolvi abrir com chave de ouro e escolhi nada mais nada menos que God of War 2018 para estrear meu PS4.
Deslumbrante e algumas vezes frustrante, essa é a melhor definição da minha jornada de aproximadamente 30 horas pelo reino nórdico de God of War. O jogo acerta em praticamente tudo e mesmo nos momentos em que, pra mim, o jogo falha não tira o brilhantismo do jogo.
Enredo
O que mais surpreende no jogo é sem dúvida sua narrativa, o jogo não perde tempo com longas introduções de personagens e explicações. A jornada de Kratos e Atreus é bem objetiva: realizar o último desejo de sua falecida mãe e jogar suas cinzas da montanha mais alta do reino.
E é aqui que o jogo brilha, ao longo da jornada o enredo vai escalando de uma forma genial dando pequenas dicas que despertam a curiosidade do jogador, o próprio nome da esposa de Kratos só é citado mais à frente da jornada. O jogador vai conhecendo de forma orgânica cada vez mais não só sobre Kratos e Atreus mas de todos os personagens a sua volta, inclusive sobre toda a terra nórdica, eu como jogador queria explorar, queria ouvir cada diálogo de NPC’s e conhecer cada vez mais sobre aquele mundo e seus personagens.
Jogabilidade
Tecnicamente falando o jogo é nota 10, não presenciei nenhum tipo de bug ao longo da jogatina, agora falando de gosto pessoal foi aqui onde senti que o jogo ‘engasga’ em alguns momentos e que me gerou uma certa frustração.
O combate no geral é fluido, prazeroso e brutal, o jogador sente o peso dos golpes de Kratos e de suas finalizações brutais, resolver os puzzles com as armas também é algo que curti bastante no jogo, única coisa que me causou um pouco de estranheza foi quando peguei as blades, pois como a câmera é fixa e Kratos possui alguns golpes giratórios não tem como ter certeza se os inimigos que estão atrás foram golpeados ou não, mas isso não foi um problema e logo me acostumei com a jogabilidade.
A variedade de golpes e skills também são um ponto positivo, cada arma possui sua própria árvore de habilidades e golpes especiais para serem desbloqueados gerando uma variedade boa de golpes e combos.
E não podemos esquecer do ‘garoto’. Atreus é peça chave na maioria dos combates, pois suas habilidades de combate dão suporte a Kratos, seja imobilizando inimigos ou simplesmente atraindo a atenção dos mesmos, isso facilita a vida de Kratos em diversos momentos durante o combate.
O que me frustrou bastante foi que em momentos chaves do jogo, faltou criatividade de gameplay e até variedade de chefes.
ALERTA DE SPOILER!
No jogo lutamos contra Baldur 3 vezes e só o primeiro embate é prazeroso, os outros são exatamente iguais e tão scriptados que me senti uma criança de 10 anos jogando.
Em outro momento, temos que salvar Atreus da morte e pra isso devemos matar o guardião da ponte do reino dos mortos, fiquei extremamente empolgado e ao chegar no local o guardião era o mesmo Troll que já enfrentamos diversas vezes durante a gameplay.
Som
A trilha sonora é fantástica, sempre está presente e dá um ar de grandiosidade em tudo. A dublagem está nota 10 também, um trabalho sem dúvida de alto nível.
Gráficos
É magnífico, os gráficos do jogo são um show, não tem como não se surpreender, a variedade de cenários é surpreendente e é tudo muito bem-feito, não tem como não admirar as paisagens do game.
Conclusão
God of War 2018 é um jogo competente até hoje, seu enredo é brilhante, sua jogabilidade é prazerosa e mesmo após concluir o game deixa aquele gosto de quero mais, não podia ter escolhido jogo melhor para estrear o PS4.
Plataforma: Playstation 4 Pro
PNS ID: fredowsRoO