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Horizon Zero Dawn



Salve salve meus amigos! O jogo que trago meu pitaco hoje é Horizon Zero Dawn, foram em média 43 horas de aventura pelo mundo selvagem e tecnológico de Aloy, a Guerrilha acertou em cheio não só em criar uma personagem carismática, mas também na criação de um mundo intrigante o bastante para que o jogador queira descobrir os seus mistérios.


O mundo de HZD

HZD nos apresenta um mundo tribal e selvagem, onde a humanidade vive em tribos ‘indígenas’ sem qualquer conhecimento tecnológico, e como contraste disso o mundo é repleto de máquinas que simulam as formas de um animal, além disso ao percorrer o mapa nos deparamos com ruínas de prédios, bunkers e outros artefatos que sinalizam que já existiu uma civilização ali a séculos atrás.


Grande parte das tribos apenas ignoram essa tecnologia e esses lugares, algumas até tratam como coisa pagã enquanto outras como algo divino.


A grande jornada de Aloy

É nesse cenário que nos é apresentado Aloy, uma criança órfã que foi exilada de sua tribo ainda bebê, sendo obrigada a viver com seu pai Rost longe de toda a tribo, além de ser tratada como escória.


Tudo muda quando Aloy ainda criança cai em um bunker e encontra seu foco, um minicomputador que contém não só uma vasta quantidade de dados, mas que também faz com que Aloy seja capaz de interagir com o mundo a sua volta, e acessar a tecnologia dos antigos, como ouvir áudios, abrir portas nos bunkers, ler mensagens em computadores e o principal, ter mais conhecimento sobre as máquinas.


Nesse momento eu já estava totalmente comprado, o jogo casa a curiosidade de Aloy com a do jogador, te fazendo querer explorar cada vez mais para descobrir o que aconteceu com a civilização dos antigos.


O grande plot do jogo acontece quando Aloy cresce e ao participar da grande provação dos guerreiros (única forma de deixar de ser exilada) o grupo de participantes é brutalmente atacado por outra tribo e o alvo do ataque é Aloy. Não sendo o bastante, ao tentar buscar respostas Aloy consegue interagir com a IA de uma porta que a chama de Elizabeth Sobeck.


Bom, as perguntas são muitas, porque alguém iria querer atacar uma exilada qualquer como Aloy? Quem é Elizabeth Sobeck? A partir daí a história só escala com máquinas que começam a ficar agressivas, tribos que controlam máquinas, outros personagens que também usam o foco e etc.


O combate em HZD

Aloy possui um arsenal variado a seu dispor e por conta da grande variedade de inimigos o combate se torna bem dinâmico e ‘obriga’ o jogador a criar diversas estratégias e utilizar várias armas ao mesmo tempo para vencer, fazendo com que o jogo não se torne monótono mesmo após diversas horas de gameplay.


Além disso sua dificuldade é bem equilibrada e por mais que o jogador fique forte as máquinas dão muito dano e qualquer vacilo pode ser fatal.


Recursos

Outro ponto positivo foi no quesito ‘survivor’, Aloy é capaz de criar diversos itens desde munição para suas armas, poções e até pacotes de viagem rápida. Isso faz com que o jogador tenha que coletar recursos ao longo do mapa para poder suprir seu arsenal. Comprar munição e poção é algo extremamente caro em HZD.


Diversas vezes acabei morrendo por entrar em combate sem coletar ervas de vida, já a munição comum dificilmente você ficará sem, pois, necessita muito pouco recurso para criação.


As habilidades de Aloy

Não há nada de inovador por aqui. Aloy possui 4 árvores de habilidade: gatuna que melhora a parte stealth do jogo, valente que aumenta o dano em combate, saqueadora que melhora a coleta e uso de recursos e viajante, que melhora a exploração no mapa. A evolução é orgânica e equilibrada ao longo do jogo e não necessita de nenhum tipo de farm para progredir.


A dica aqui para quem vai começar e focar nas habilidades furtivas pois matam a maioria dos inimigos iniciais com um só golpe. Outra habilidade indispensável é que para o tempo quando Aloy pula ou desliza pelo chão, essa habilidade facilita demais o combate pois permite acertar com maior facilidade inimigos em movimento.


Gráficos surpreendentes

Para um jogo de 2019 os gráficos são competentes até hoje, é um show à parte, parei diversas vezes ao longo do jogo para tirar fotos dos diversos cenários.


Com um remaster anunciado a poucos dias posso, fica a dúvida, é necessário um remaster do game? Definitivamente não! Só seria bem-vindo se fosse algum update gratuito como a MS fez com Gears 5 após o lançamento do Xbox Series.


Conclusão

HZD não só encanta por seus belos gráficos, o jogo consegue entregar uma personagem carismática, uma história e um mundo envolvente que prende o jogador do início ao fim. A Sony acertou em cheio na criação dessa nova franquia. Sem dúvidas é um jogo que recomendo a todos que ainda não tenham acompanhado Aloy em sua jornada.


Plataforma: PS4 Pro

PSN ID: fredowsRoO





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